poderia escolher qualquer outro serviço, mas o blogger dá-me a oportunidade de partilhar com quem passa por este espaço alguns conteúdos fotográficos e escritos da minha autoria e um conjunto de sonoridades pelas quais tenho particular preferência - que é como quem escreve: sonoridades que não me importava nada de ter criado.
não estarei muito longe do lugar comum se afirmar que a devolução de algumas palavras ou simples caracteres será sempre um retorno desejado por quem cria algum conteúdo nesta rede de alcance mundial. o afastamento em relação à vulgaridade locativa também não será desmesurado se afirmar que blogues sem caixa de comentários serão sempre entendidos pelo mais simplista dos navegadores deste oceano binário como manifestações de uma necessidade de distanciação, apenas ao alcance das mais altivas e ininteligíveis mentes desta sociedade digital.
foi precisamente a falta desse retorno que me levou a uma exaustiva sessão de auto-aprendizagem-forçada de linguagem html com o código da caixa de comentários.
problema resolvido.
no cinema, algumas cadeiras ao lado, uma filha traçava a sua perspectiva do filme à mãe que já não conseguia ler as legendas.
gostei.